Crime teria acontecido há cerca de um ano em Afonso Bezerra, no Oeste potiguar. Viatura da Polícia Civil do RN
Divulgação
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte realizou nesta quinta-feira (12) a reconstituição da morte da menina Maria Catarina Matias Firmino, de 2 anos. A mãe e o padrasto da criança foram presos no dia 14 de maio e confessaram o crime, segundo a Polícia Civil.
O corpo da vítima ainda não foi localizado pelas autoridades. O crime aconteceu há cerca de um ano no município de Afonso Bezerra, na região Oeste potiguar.
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Segundo o delegado do município, Paulo Pereira, a reconstituição teve objetivo de criar uma linha do tempo com a visualização de todas as fases do crime e esclarecer algumas divergências nos relatos dos suspeitos.
"Nesse crime, onde o corpo não foi encontrado, a reconstituição é meio de prova direcionado para que os jurados, num futuro conselho de sentença, tenham uma noção bem ativa de como o crime aconteceu, bem como a certeza da autoria. Nesse momento, as diligências do inquérito estão concluídas", disse.
Os responsáveis pela criança participaram da reconstituição e voltaram a confessar o crime, segundo a polícia. De acordo com as investigações, a criança teria morrido após ser espancada pela mãe. O padrasto teria levado o corpo dela até uma área de mata e enterrado o corpo em seguida.
Segundo a Polícia Civil, a corporação só foi informada do desaparecimento da criança e começou a fazer buscas cerca de duas semanas antes da prisão da mãe e do padrasto. A menina foi identificada como Maria Catarina Matias Firmino.
O casal já tinha um histórico de maus tratos contra a menina e a equipe recebeu a notícia de que ela não teria mais sido vista na cidade. A origem da denúncia não foi informada pela polícia.
A reconstituição aconteceu da casa do casal até a região onde o corpo foi enterrado e durou aproximadamente quatro horas. Segundo o delegado, agora fica aberto o prazo para que o Ministério Público faça a denúncia contra os suspeitos.
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